Foto: Vitor Zuccolo
Emocionados, familiares se despediram de Valter
A tarde desta terça-feira foi de tristeza para a família de Valter de Vargas Aita, 41anos, assassinado a facadas no último domingo (7) em Chapecó, Santa Catarina. Acostumados a comemorar as conquistas do fisiculturismo de Valtinho, como era conhecido, os familiares tiveram que se reunir desta vez para se despedir do atleta.
O velório de Aita ocorreu no Memorial São Martinho, na Avenida Prefeito Evandro Behr (Faixa Velha de Camobi), e reuniu cerca de 40 pessoas, entre familiares, amigos e admiradores do trabalho que exercia.
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A principal suspeita do crime é a sua mulher, com quem morava na cidade catarinense. A suspeita, de 43 anos, que não teve a identidade revelada, também foi o motivo do afastamento de Aita dos familiares. O irmão do atleta, Marcelo Vargas, 52 anos, diz que o afastamento do entre eles aconteceu no decorrer do relacionamento com a mulher, que foi condenada a 15 anos de prisão por latrocínio (roubo com morte) pela Justiça do Rio Grande do Sul.
- Assim que eles iniciaram a relação, comecei a buscar informações sobre ela e descobri sobre o latrocínio. Aí procurei me afastar - conta.
Entre os familiares que se despediam do atleta multicampeão, ao fundo da Capela Plátano, estava a mãe, Geci de Vargas Aita. Mesmo emocionada, ela mantinha a força e auxiliava outros familiares que não conseguiam conter a emoção.
Para Geci, a relação com o filho sempre foi muito boa, cuidando dele de perto desde cedo. Aita era seu xodó.
A mãe tenta, mesmo que inconformada, compreender todos os acontecimentos recentes envolvendo o filho.
- O Valter era sem palavras, ele foi crescendo e a nossa relação só melhorou. Deixei de tudo para cuidar dele e dos meus outros filhos. Meu filho era maravilhoso. É difícil entender tudo o que está acontecendo - disse, emocionada.
Logo após o velório, o corpo seguiu até o Cemitério Ecumênico de Santa Maria.
A morte do atleta é investigada pela Policia Civil de Santa Catarina.
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